quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Ser “down” é estar “in”


Lendo um artigo que falava sobre a nova moda da depressão e das “bolas”, refleti, e, surpresa, conclui: não é que é verdade?

Quantas pessoas você conhece que fazem questão de dizer que tomam isto ou aquilo, que têm problemas para isto ou aquilo, e que precisam, desesperadamente “daquilo”.

Não é privilégio de uma faixa etária, aliás, quanto mais jovem, mais vulnerável.

A tranquilidade que, anda escassa, parece que não foi apresentada pra essa turma, a segurança fugiu sem deixar sequer um “até logo, nos encontramos na casa dos 30”, autoestima é assim: ou transborda, a ponto de sufocar quem está por perto e passa a se chamar “arrogância burra” ou é, então, o sonhado eldorado, o lugar de conforto aonde se quer chegar para não precisar mais “daquilo”.

Não sejamos preconceituosos, eles realmente precisam “daquilo”, precisam porque não são. Precisam porque são. Precisam por que erram. Porque não são reconhecidos, ou conhecidos. Precisam porque não se reconhecem, não se conhecem.

É urgente, necessário.

Altos demais. Baixos demais. Muito gordos (imaginem só...). As meninas são capazes de se esfaquear com um olhar, no caso de alguém ousar estar mais “bonita” (eu diria saudável ou feliz) do que o grupo... pobres meninas, quando elas apreenderão que os meninos só querem...(risos) nem isso eles querem mais. Elas é que exigem.

Precisam “daquilo” por que o mundo não é cor-de-rosa. Sério? Eles estão tendo um dia mal e...e amanhã, precisarão de novo, e de novo, e de novo, e de novo... até que um belo dia, eles acordarão e precisarão de muito “daquilo” pra dormir e sonhar. E mentir. Mas, aí, já é uma outra história.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

quarta-feira, 5 de maio de 2010


Ai, ai... estou tão cansadinha, não fui à aula e também não quero nem brincar...

Aquilo que me consome

*
Isso que me consome apareceu não sei quando; mas sei como.
Não entendo porque Isso me consome; mas sei como faz.
Já gastei tempo tentando entender Isso. Consegui. Desisti.
Isso me aborrece.
Isso me entristece.
Isso me indigna.
Isso me obstina.
Isso me emudece.
Isso me afasta, me joga pra longe.
Isso. Eu detesto Isso.
Isso já não está tão perto. Eu também sou capaz de lançar Isso pra longe, tão longe que já não será mais Isso, será Aquilo.
Aquilo lá atrás. Longe, bem longe.

*Imagem de "A Lua", Tarsíla do Amaral


Algumas das muitas coisas que eu não entendo


Por que sou menos ouvida do que os outros?
Por que as minhas necessidades são "reclamações"? Será que elas não deveriam ser ouvidas, consideradas e sanadas? Principalmente quando só o meu impaciente ouvinte poderia satisfazê-las?
Por que eu fico sempre pra depois?
Por que eu posso sempre esperar?
Por que eu sempre tenho que explicar o "por que"?
Por que sim?
Por que não?
Por que hoje?
Por que amanhã?
Por que agora?
Por que deixar pra depois?
Por que um dia?
Por quê?
Cansei de "por que"quero o "porque".

terça-feira, 13 de abril de 2010

Inspirado na Lilian Laila (a nossa Ziza)


Foi no sábado, dia 10 de abril de 2010, que tivemos mais um lindo momento para misturar às nossas histórias. Ou será que as nossas histórias misturadas é que nos trouxeram de presente mais um momento lindo? Honestamente, já não sei, de tão misturados que andamos. Isto é bom, é gostoso.

A noiva estava linda, parece um lugar comum dizer isto, mas não é. Ela estava linda porque escolheu ser noiva. Porque escolheu ser linda e fazer algo lindo.

O dia estava lindo, como é lindo o outono.

A noite nos encontrou naquele momento em que as luzes do sol se desvanecem no final de uma linda tarde. Tardes que só o outono traz, uma luz e um friozinho que só sabe quem experimenta. Um cheiro de verde no ar, a música era música para os nossos ouvidos, o doce som da voz de Deus, o sorriso e as lágrimas dos nossos amigos nos acariciavam. Ah! Os nossos amigos.

Foi por causa deles que este texto nasceu, foi inspirado na declaração de uma amiga, a Lilian Laila, que é mais Ziza do que qualquer outra coisa.

Nós fomos amigas-madrinhas desse casamento e nos sentamos ao lado uma da outra, ela estava linda de azul, cabelos negros e um sorriso que parecia maior que o seu coração. Ela estava feliz, muito feliz. E de tão feliz que estava disse algo que só quem é feliz de verdade e já descobriu o maior tesouro desta vida pode dizer com os olhos brilhando de emoção : ter amigo é bom demais!

É mesmo minha querida. Ter amigos é bom demais. Tê-los por perto é melhor ainda. Saber que foi o próprio Deus quem se encarregou de cruzar os nossos caminhos é tão precioso que me faltam palavras.

Sabe de uma coisa, eu concordo com quem já disse que “não fazemos amigos, os reconhecemos pela vida”. É assim. Amigos se reconhecem, se identificam, divergem ,se ajudam, e atrapalham muito – principalmente quando nos dizem o que não queremos ouvir .

Amigos se amam. Assim. Simplesmente assim.

Dedico este texto a todos os meus amigos, que são poucos, eu diria pouquíssimos, mas não digo isso com nenhum pesar, porque aprendi ao longo da minha vida que coisas boas e verdadeiras são raras, muito raras.

Se somos amigos você sabe disso. E para você eu digo: T E A M O!